A Prefeitura de Campina Grande não tem a menor condição de gerir a prestação dos serviços de saúde no Município. As denúncias partem de todos os lados. Até os médicos do Instituto de Saúde Elpídio de Almeida - ISEA, prestaram queixa à Promotoria de Defesa da Saúde, sobre o tratamento desumano que vem sendo dispensado aos pacientes daquela unidade de saúde pública sob a jurisdição municipal.
Superlotação, péssimas condições de trabalho e falta de equipamentos essenciais ao desempenho eficiente do pessoal médico, foram algumas das denúncias apresentadas pelos profissionais de saúde campinenses.
Um farto dossiê fotográfico acompanhou as denúncias: pacientes sendo atendidos no chão, partos realizados em sofás, parturientes amontoadas pelos corredores, enfim, um atendimento mais condizente á condição de animais do que seres humanos.
Diante de todas as evidências e gravidade da situação, a Promotoria de Defesa da Saúde abriu procedimento em que pede explicações da Secretaria de Saúde Municipal, da Diretoria do Hospital, bem como solicita uma inspeção por parte do Conselho Regional de Medicina.
A gestão do prefeito Romero Rodrigues está na berlinda e tem muito que explicar diante desses fatos. Principalmente quando se constata o volume milionário de gastos com servidores comissionados, a maioria de outros municípios, que são admitidos com elevados salários para atender demandas eleitorais.
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