Com a vitória de Manoel Junior em 2021, Aílton Gago ganhou seu emprego na prefeitura de Pedras de Fogo. Sob o comando de Manoel Junior, o Gago não se destacou nem se impôs na administração.
Porém, com a morte de Manoel Junior e a posse do vice-prefeito Bá Barros, a sorte do Gago mudou e ele passou a operar e atuar em larga escala na gestão municipal. Quem observa e analisa o cenário político de Pedras de Fogo aponta o secretário Ailton Gago como principal responsável pelas contratações de empresas prestadoras de serviços ao município. Todos concordam num ponto: o prefeito obedece cegamente às orientações do Gago.
Feita essa introdução, vamos ao conteúdo da matéria.
O secretário Aílton Gago ingressou na Justiça com uma denúncia contra o jornalista Wanderly Farias, editor do Blog dos Municípios e outros portais, alegando os crimes de injúria, calúnia e difamação em matérias publicadas pelo jornalista.
Registre-se que, em nenhum momento, o secretário Aílton Gago pediu direito de resposta ou forneceu qualquer esclarecimento às denúncias formuladas.
E quais foram tais denúncias?
A primeira delas, com base em documentos do SAGRES/TCE/PB, comprova pagamentos de R$ 6 milhões e 300 mil à empresa MEDNORTH SERVIÇOS DE SAÚDE, de Tibau, Rio Grande do Norte. Qual a calúnia, injúria ou difamação presente nessa matéria? Dizer que o secretário Aílton Gago intermediou a licitação? Ou que recebeu vantagens indevidas por isso?
Outra matéria apontada no processo movido pelo Gago é de que ‘‘Professores denunciam pagamento de quase R$ 300 mil ao Instituto Pró-Cidadania, do Recife, por uma palestra’’. Basta consultar o SAGRES/TCE e vai se comprovar tal despesa e a justificativa suspeita.
E para finalizar suas queixas, o secretário Aílton Gago cita a terceira matéria, onde o jornalista descreve a construção de uma casa luxuosa, em condomínio fechado e caro, além da aquisição de dois veículos de significativo valor, apontando uma disparidade entre os rendimentos do secretário e seu patrimônio ostentado.
Todas essas questões deveriam ser apuradas e investigadas. Ou então o secretário e o prefeito de Pedras de Fogo poderiam esclarecer os fatos.
Nada disso foi feito. E o secretário Aílton Gago preferiu o caminho mais curto de processar o jornalista autor das matérias. Pensa, erroneamente, que com essa intimidação as denúncias vão desaparecer.
Mas o que a população de Pedras de Fogo quer saber, de verdade, é como o secretário Aílton Gago, com seu salário, conseguiu construir aquela residência naquele condomínio. Basta esclarecer isso.
E quanto ao prefeito, deveria responder e esclarecer as demais denúncias formuladas pelo jornalista.
Até porque outras denúncias estão surgindo e deverão ser divulgadas. A exemplo do Concurso Público recentemente realizado. A população precisa saber os valores arrecadados com as cerca de 16 mil inscrições e como foram utilizados esses recursos.
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