O povo não perdoa. Mesmo quando é o maior prejudicado pelos desvios criminosos de dinheiro público que faz falta na saúde, na educação, na infraestrutura dos municípios paraibanos.
Esta semana, o Tribunal de Contas do Estado divulgou relatório comprovando que a ex-secretária de educação de Cajazeiras, Corrinha Delfino, q\ue é pré-candidata a prefeita com apoio do atual prefeito Zé Aldemir, teria recebido uma montanha de dinheiro de maneira ilícita, acumulando cargos nos municípios de Cachoeira dos Índios e Cajazeiras, de forma simultânea, o que é terminantemente vedado pela legislação.
‘‘A ex-secretária de Educação e pré-candidata a prefeita de Cajazeiras Corrinha Delfino (PP), acumulou cargos públicos de forma irregular, de acordo com relatório do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB). Ela recebeu mais de R$ 1,6 milhão de forma suspeita.
Corrinha recebeu os proventos ocupando as vagas de secretária na gestão do prefeito Zé Aldemir (Progressistas), professora do município de Cachoeira dos Índios e gerente regional de Educação no Governo. Os cargos foram ocupados de maneira cumulativa entre 2013 e 2024.
A ex-secretária teria recebido mais de R$ 1.681.781,00 com acúmulo dos cargos públicos. “No período de janeiro de 2015 a maio de 2020 e de janeiro de 2023 até abril de 2024 (última informação constante do Sagres) acumulou indevidamente os cargos públicos nos municípios de Cachoeira dos Índios e Cajazeiras”, versa trecho do relatório (Radar Sertanejo).
Após essa notícia se espalhar, as pessoas começaram a comentar o assunto nas ruas de Cajazeiras e logo os mais criativos passaram a apelidar a pré-candidata de Corrinha Gulosa.
''Se como secretária essa mulher já mostrou toda essa gula com o dinheiro público, imagine se chegar a ser prefeita'', disse um popular.
Deputado aprovou o desvio de dinheiro público
e disse que iria ser usado na campanha
Achando pouco a vergonha de sua candidata ser acusada de desviar dinheiro público, o deputado estadual Junior Araújo, aliado de Corrinha, fez postagem nas redes sociais chamando de ‘coisa boa’ o desvio e dizendo que iria ser usado na campanha.
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