‘Arrumadinho milionário’ traz de volta a Bayeux a empresa MB, envolvida na Operação Xeque Mate (Cabedelo)



Como reza a famosa Lei de Murphy, nada é tão ruim que não possa piorar. Envolvida numa penca de gravíssimas denúncias e processos junto aos Ministérios Públicos Federal e Estadual, cassada pela Justiça Eleitoral, a prefeita Luciene Fofinha protagoniza mais um escândalo. Ou melhor, permite que seu marido e os operadores da ORCRIM a coloquem em mais uma fria.

Agora, um secretário e o filho da prefeita, segundo denúncia de fonte insuspeita, foram a Parnamirim/RN, para negociar o retorno da empresa MB, para a coleta do lixo de Bayeux. Essa empresa já atuou aqui na gestão de Expedito Pereira e permaneceu durante a interinidade de Luis Antonio, Nôquinha e Kita, tendo que sair por irregularidades denunciadas. Um ex-vereador assegura que havia um repasse mensal de R$ 100 mil para vários agentes políticos, sendo ele próprio o responsável pela distribuição dos ‘brindes’. Na época, o contrato rendia em torno de R$ 650 mil.

DENUNCIA DO MINISTÉRIO PÚBLICO:




A empresa MB também se envolveu até o pescoço em maracutaias no município de Cabedelo, onde seu proprietário Mário Sérgio Macedo Lopes foi flagrado e processado na Operação Xeque Mate que prendeu o prefeito Leto Viana e o empresário Roberto Santiago, além de vários vereadores.

Com todo esse fichário, a MB acertou contrato de R$ 1 milhão mensais com os operadores da ORCRIM dos Fofinhos, para substituir a Limp Max, também flagrada pelo TCE em licitação fraudulenta aqui em Bayeux. O acordo, segundo a denúncia, é de que até R$ 750 mil serão utilizados para cobrir os custos e uma margem de lucro para a empresa. O restante (R$ 250 mil) vai para as mãos dos negociadores e de vários agentes políticos.

Proprietário da MB gosta de exibir dólares


Não é possível que as autoridades competentes não investiguem de forma imediata e rigorosa tais denúncias. 

Como foi feita a licitação? É bom lembrar que a licitação anterior foi considerada irregular pelo Tribunal de Contas do Estado. Mesmo assim, a empresa Limp Max recebeu durante vários meses, de forma totalmente ilegal e criminosa.

Como as autoridades demoram décadas para impor limites, é bem possível que o atual acordo espúrio seja posto em prática e dure um bom tempo, até o final do mandato da prefeita Fofinha. Desse modo, a impunidade continuará dando as cartas e as propinas.

Com a palavra o Ministério Público e o Tribunal de Contas do Estado.

HÁ DENÚNCIAS CONTRA ESSA EMPRESA EM OUTROS ESTADOS. VEJAM A MATÉRIA ABAIXO, EM ALAGOAS.

https://anoticiaalagoas.com.br/2021/09/15/mais-calote-possivel-empresa-que-vai-assumir-coleta-de-lixo-em-maceio-e-acusada-de-irregularidade-na-paraiba-e-tocantins/

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