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Gestão dos Fofinhos pagou mais de R$ 10 milhões em menos de dois anos, mas os PSFs nunca tem medicamentos prociurados pela população |
O Ministério Público Federal na Paraíba enviou ofício ao jornalista Wanderly Farias, editor do Blog dos Municípios, solicitando informações acerca de denúncia formulada em matéria jornalística, sobre a compra de milhões de reais em medicamentos pela Gestão dos Fofinhos, em Bayeux.
No período de 3 anos de mandato, a prefeita Luciene, seu marido Fofinho e outros integrantes da Gestão, já acumulam mais de 100 denúncias gravíssimas junto ao Ministério Público, que vão desde fraude em licitações, superfaturamento de obras e serviços, pagamentos com notas fiscais frias, rachadinhas, utilização de ‘laranjas’, etc.
Aqui, o Blog dos Municípios publica documentos do SAGRES/TCE/PB, com o volume de pagamentos efetuados a duas empresas, pelo fornecimento de medicamentos. São mais de R$ 10 milhões em menos de dois anos.
A população, no entanto, nunca encontra esses medicamentos nos PSFs da cidade.
Uma das maiores e mais frequentes queixas da população de Bayeux nas redes sociais e nas emissoras de TV e rádio, diariamente, é a falta de medicamentos nos PSFs municipais.
Em visitas a vários deles, em diversos períodos de tempo, foi possível constatar a veracidade dessas reclamações. Ou seja, a ausência quase que total de medicamentos de primeira necessidade, que são buscados com frequência pela população. Trata-se de uma situação que não se justifica, diante do volume de supostas compras de remédios realizadas pela Gestão Municipal. No SAGRES, é possível comprovar que apenas duas empresas - a NORDESTE HOSPITALAR e a ALLFAMED - receberam mais de R$ 10 MILHÕES, em menos de dois anos, pelo suposto fornecimento desses medicamentos. De acordo com as denúncias recebidas de servidores graduados, que por razões óbvias mantêm o anonimato, apenas dois funcionários de confiança da Gestão, são responsáveis por todo o processo de recebimento, comprovação de quantidades e ATESTO em Notas Fiscais para pagamento. O que se insinua, claramente, é que tais quantidades de remédios nunca entram nos estoques da secretaria de saúde. Constam apenas nas Notas Fiscais e noutros documentos necessários ao pagamento das empresas. Trata-se de suspeita gravíssima, que merece rigorosa e imediata investigação. São verbas federais de vital importância para a saúde da população, que podem estar sendo desviadas por agentes políticos criminosos que atentam contra a vida de inocentes. |
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