Informações não oficiais apontam para uma receita em torno de R$ 25 milhões, oriundas do Governo Federal durante esse período.
Na cidade, durante a campanha eleitoral, a população acompanhou uma escalada vertiginosa de gastos, pelo menos na publicidade oficial. A coisa foi tão acintosa que rendeu à prefeita reeleita 3 AIJEs (Ações de Investogação Judicial Eleitoral), movidas pelo Ministério Público, com pedido de cassação da chapa, acusada de abuso de poder econômico e captação ilícita de sufrágios (compra de votos).
Agora, o Ministério Público Federal entrou no jogo e instaurou procedimento de investigação para apurar um desvio de R$ 630 mil na aquisição de Testes Rápidos para Covid, pela Secretaria Municipal de Saúde.
O problema para a prefeita Luciene de Fofinho é que esse primeiro passo pode ser início de uma grande Operação, por envolver verbas federais. Especialmente aquelas destinadas ao combate à Pandemia. Já se viu vários governadores e outras autoridades serem presas em todo o País, por roubarem essas verbas.
No caso de Bayeux, os Testes Rápidos são apenas parte muito pequena do que pode ser descoberto.
Tem o caso dos pavilhões Covid, instalados pelo ex-vereador de Santa Luzia, condenado pela Justiça Federal e cassado pela Câmara Municipal. Tem o caso da Farmácia Bandeirante, lá de Matureia, que recebeu alguns milhões. Tem o caso da locação de equipamentos de tomografia por uma empresa fajuta de Mangabeira. Tem uma compra suspeita de respiradores numa farmácia de Guarabira. Tem mais despesas milionárias com a compra de EPIs (Equipamentos de Proteção Inidividual).
Ou seja, há muita coisa para ser investigada. A população de Bayeux e as autoridades querem saber onde foram parar os mais de R$ 20 milhões que chegaram no município. E como são verbas federais, a Polícia Federal vem aí.
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