A CULPA DE UMA JUSTIÇA LERDA, COVARDE E CÚMPLICE DA CRIMINALIDADE


Quando um pobre coitado, um zé ninguém, rouba um quilo de arroz ou um pacote de macarrão num supermercado, movido pela premência da fome, além de uns sopapos ou tortura explícita de  seguranças bem alimentados, enfrenta de imediato a delicadeza dos homens da Lei: algemas, empurrões, safanões, quando não sucumbem perfurados por eficientes balas de três oitão.
Já quando engravatados são flagrados metendo a mão em milhões dos cofres públicos, roubando dinheiro destinado à saúde de famílias pobres e necessitados, ou da merenda que deveria ser oferecida a crianças desnutridas, ou para garantir a segurança de pessoas que são assaltadas e violentadas todos os dias, o tratamento é diferenciado. Mesmo se forem presos, num primeiro momento, para desgosto e revolta das multidões abandonadas, logo são libertados por desembargadores e ministros sacripantas, bandidos envolvidos em capas negras, togas manchadas de sangue, bolsos recheados de propinas, por sentenças vendidas à sorrelfa, marginais que são.
Esses engravatados libertados continuarão sua faina diária de roubalheira, para alimentar seus cúmplices de toga. São ministros de tribunais de contas da União e dos Estados, até mesmo dos tribunais superiores de justiça. São exímios e céleres em libertar bandidos. Seus cofres ressoam o tilintar dos cobres oriundos da roubalheira,
O Brasil nunca será melhor se não se libertar dos napoleões, dos toffolis, dos gilmares sujismundos da vida.
Aqui, na nossa pobre, espoliada, assaltada, esculhambada Paraíba, mesmo depois que o Ministério Público, através do Gaeco e da PF, em dezenas de operações, com centenas de horas de gravações, dezenas de delações, provas de todo tipo, desbaratou uma poderosa quadrilha que assaltava os cofres do Estado, roubando dinheiro da saúde e da educação, a parte da justiça conivente, leniente, amante do crime e da criminalidade, determina que os 'pobres chefões criminosos' não podem conviver com a dura realidade do cárcere.
Podem transitar livres e impunes, em meio aos cidadãos de bem. Podem destruir provas. Ameaçar testemunhas. Tulmutuar o processo. Pagar a preços milionários as mais caras bancas de advogados do País. Tudo isso eles podem fazer, sob a chancela, proteção e blindagem dos seus amigos togados.
Ora, vão tomar no cu ministros de merda. Ministros assaltantes. Ministros bandidos. Ministros canalhas. Ministros da vergonha. Ministros protetores de bandidos. Ministros delinquentes. Ministros crápulas. Ministros vermes. Ministros escória. 
Vou respeitar essa justiça porca? Vou baixar minha cerviz ante essa escória? Jamais. Prendam-me. Me condenem. E eu continuarei a bradar: Justiça de merda! Justiça Fuleira! Justiça escrôta! Justiça vil! Ou os senhores prendem os bandidos ou perdem o respeito de todos os cidadãos. 
Canalhas, monte de esterco, prendam os bandidos!
Aqui na Paraíba os exemplos de Ricardo Coutinho, Márcia Lucena e Berg Lima clamam aos céus.

Postar um comentário

Copyright © Blog dos Municípios.