O Ministro Dias Toffoli, do STF, só esperava uma oportunidade para mostrar sua lealdade ao ex-ministro José Dirceu, a quem serviu quando o petista era o todo-poderoso Ministro da Casa Civil de Lula. Toffoli também foi advogado dedicado do PT, durante anos, e foram essas credenciais que levaram Lula e o PT a nomeá-lo para o Supremo Tribunal Federal, seguindo a política de aparelhar os órgãos do Judiciário para a manutenção do poder em todos os níveis.
Condenado no Mensalão por chefiar o esquema de corrupção que usava dinheiro público para comprar apoio parlamentar no Congresso, Zé Dirceu cumpriu pouco tempo de cadeia, sendo logo beneficiado com Indulto pela ex-presidente Dilma Roussef.
Continuou a delinquir e participou ativamente da ampliação do esquema de corrupção anterior, para aquele mais amplo e profissional que resultou na quase destruição da Petrobras, com o roubo de bilhões, e que foi descoberto pela Operação Lava Jato.
Por seus crimes atuais, foi condenado a 30 anos de cadeia. Teve todos os recursos negados por todas as instâncias do Poder Judiciário.
Mesmo assim, um desses recursos caiu na Segunda Turma do STF, constituída por ministros de segunda como Gilmar Mendes, Levandowski e o próprio Toffoli, que não perdeu a chance e libertou o chefão.
Achando pouco, o advogado do PT e assessor do criminoso Zé Dirceu desfez decisão do Juiz Sérgio Moro que obrigava o bandido a usar tornozeleira eletrônica. Além disso, Toffoli também derrubou outras medidas cautelares como a proibição de manter contatos com outros condenados e se ausentar do País.
Ou seja, o bandidão Zé Dirceu pode continuar a cometer crimes. Está liberado para se articular com seus comparsas, destruir provas e até, se manda para Cuba.
Tudo sob a proteção do seu pupilo no STF.





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