O prefeito de Patos Dinaldo Wanderley Filho, o Dinaldinho, está enfrentando um verdadeiro inferno astral ao completar seus 17 meses de mandato.
Em fevereiro, o MPPB (Ministério Público da Paraíba) denunciou o prefeito do PSDB e a esposa, Mirna Medeiros Noia Jacome Wanderley, ''por uso indevido de bens, rendas ou serviços públicos, em proveito próprio ou alheio'', prática que configura crime de responsabilidade e improbidade administrativa.
A denúncia foi formulada por vereadores de Patos e diz respeito à utilização, pela Primeira-Dama, de um veículo locado pela prefeitura patoense, para viagens a município vizinho, onde ela trabalha como médica.
Durante uma dessas viagens, o veículo (uma camionete S10) capotou e a notícia foi amplamente veiculada, sendo possível a comprovação da irregularidade, que motivou a denúncia por parte dos vereadores patoenses.
Ainda nesse primeiro semestre, o prefeito enfrentou uma greve dos servidores municipais que causou enormes prejuízos à população. O movimento afetou os serviços das áreas de limpeza, educação e saúde..Os servidores reclamavam dos salários, falta de material de trabalho e equipamentos de proteção individual (EPI).
Após o vendaval grevista, Dinaldinho está prestes a enfrentar um processo de impeachment, cujo pedido poderá ser protocolado na próxima semana, inclusive com assinaturas de vereadores da base de apoio do prefeito. A denúncia é de que o prefeito teria gasto cerca de R$ 2 milhões e 600 mil com os festejos juninos do ano passado, quando havia autorização legislativa para apenas R$ 400 mil, o que caracterizaria crime de responsabilidade.
De acordo com os vereadores Ivanes Ramalho, Lucinha e Nadir, as denúncias são graves e devem ser analisadas pela Câmara Municipal, pelo Ministério Público e Tribunal de Contas, podendo acarretar em processo de impeachment contra o prefeito patoense.
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