A administração do Prefeito Romero Rodrigues (PSDB) em Campina Grande vem se sustentando graças a uma só obra: o complexo habitacional Aluísio Campos, totalmente bancado pelo Governo Federal, dentro do Programa Minha Casa Minha Vida.
Trata-se de uma verdadeira cidade dentro de Campina Grande, maior do que dezenas de municípios paraibanos. O Conjunto Aluísio Campos vai abrigar milhares de habitantes de baixa renda, verdadeiro exército eleitoral.
Nas outras áreas da gestão, Romero derrapa e não consegue resolver os maiores problemas da cidade: a saúde, está uma lástima. A infraestrutura da cidade está um caos. Os problemas se acumulam nas finanças, com atrasos no pagamento de servidores e fornecedores.
Mas há outro setor da administração que vem sendo aplaudido, há que se reconhecer. A folha de pagamento dos servidores comissionados, inchada por apadrinhados de todos os quadrantes do Estado, com salários invejáveis, vem sendo paga rigorosamente em dia. Parentes de tudo quanto é prefeito, ex-prefeito, vereador e ex-vereador de dezenas de municípios, aplaudem o prefeito que os nomeou.
Quanto à grande marca de Campina, no campo do turismo e da cultura, o Maior São João do Mundo, esse não existe mais. Romero vendeu. Negociou. Passou à frente. Entregou a uma empresa sortuda, uma tal de Aliança, que tratou de comercializar tudo ao redor do Parque do Povo. Como disse um matuto, olhando de longe aquela que já foi o maior evento junino do Brasil: ''Romero vendeu até os ares''. Ou, na visão de outro campinense do bairro José Pinheiro: ''Romero fez uma ALIANÇA com o diabo''.





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