Câmara de Bayeux paga 1/3 de férias a dois servidores e deixa 60 sem receber nada


Alguns gestores utilizam os recursos públicos como se a eles pertencessem. Contratam sem licitação. Pagam a quem querem. Sem qualquer critério objetivo de obediência a leis ou aos princípios da transparência e equilíbrio.
A Câmara Municipal de Bayeux foi, recentemente, punida pelo TCE com a suspensão de pagamentos a uma empresa de comunicação, cuja licitação foi irregular, de acordo com apuração daquele Corte. Logo, logo, virá outra decisão mais grave: a de devolver os recursos indevidamente pagos.
Agora mesmo, o Blog dos Municípios recebeu denúncia de alguns funcionários da Câmara de Bayeux, segundo a qual o presidente Adriano do Táxi teria pago 1/3 de Férias a dois servidores comissionados da Casa (a Tesoureira e o Secretário Legislativo), deixando outros 60 funcionários comissionados a ver navios, sob a alegação de que não haveria orçamento para efetuar tais pagamentos.
Os servidores prejudicados alegam o princípio da isonomia. Ora, se não há orçamento para pagar a todos, por que haveria para pagar a apenas dois?
Os documentos do Sagres, abaixo, comprovam que a Câmara de Bayeux possuía 63 funcionários comissionados em abril de 2018.
A Tesoureira da Câmara, Eveline Correia Lima Fernandes e o Secretário Legislativo Iranildo Gonçalves de Melo recebem R$ 4.000,00 mensais cada, conforme se comprova abaixo. No entanto, nos meses de março e abril, cada um recebeu a quantia de R$ 5.333,20, que corresponde exatamente à soma do terço de férias, no valor de R$ 1.333,00.
Não se questiona aqui, se os dois qualificados funcionários trabalharam efetivamente e são merecedores de tal gratificação.
O que se cobra é que o presidente Adriano do Táxi deveria contemplar, igualmemnte, os demais servidores que também trabalham e se esforçam para conduzir os trabalhos do Poder Legislativo de Bayeux.
Há uma revolta generalizada por conta desse tratamento desigual e injusto. Um servidor sugeriu que o presidente utilize a verba de mais de R$ 100 mil que era paga à empresa de comunicação suspensa pelo Tribunal de Contas, para pagar o Terço de Férias dos demais servidores da Casa.





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