O poderoso movimento dos caminhoneiros, com apoio de grandes empresas transportadoras, tem todas as justificativas. Por isso mesmo, teve e está tendo apoio incondicional da imensa maioria da população brasileira que sofre nas filas de abastecimento dos postos e passa horas para chegar ao trabalho ou em seus lares.
Por tudo isso, há que se apontar o caráter extremamente individualista do movimento, centrado apenas em suas próprias e particulares reivindicações. Isso é até compreensível. Todo movimento sindical tem início nas necessidades mais prementes de cada categoria.
Entretanto, com todo o poder demonstrado, o movimento poderia ter ampliado sua pauta, incluindo a diminuição dos preços do álcool e da gasolina, além do botijão de gás, que martiriza o restante da população brasileira.
Caso o desgoverno Temer não consiga negociar a contento para barrar a paralisação, tudo pode se ampliar para um gigantesco movimento nacional com reivindicações muito maiores, como a destituição imediata e prisão dos presidentes da República, da Câmara e do Senado, todos envolvidos em crimes, e outras pautas que rompem com a ordem democrática e institucional.
Para tanto, basta que os chamados movimentos sociais, majoritariamente ligados à esquerda, e aqueles que ergueram a bandeira de Fora Dilma, saiam às ruas e engrossem o coro dos caminhoneiros.
O final é imprevisível. A crise pode se estender e aprofundar até um rompimento.
Ninguém sabe se isso será bom ou ruim para o Brasil!
Mas o fato incontestável é que ninguém mais aguenta essa classe política bandida em sua imensa maioria, agindo sempre em benefício próprio e contra o povo brasileiro.
Cuidem, cuidem de abrir os olhos, cambada!!!! O abismo é logo ali!
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