Em Caldas Brandão, prefeita gasta 4 vezes mais para construir uma praça

A Prefeita já queimou muito dinheiro público com fogos de artifício e agora gasta 4 vezes mais para construir uma pequena praça
Em meio ao vendaval de corrupção que vem sendo descoberto na Paraíba e no Brasil, o pequeno município de Caldas Brandão, com recursos limitados, chama a atenção pela forma descarada como as verbas públicas, ou seja, o dinheiro do povo, desaparece feito fumaça em ações e obras que custam até quatro vezes mais do que o normal.
Já denunciamos aqui, a contratação, sem licitação, de uma empresa de advogados chamada PARAGUAI, vinda lá de Brasília, que recebeu MEIO MILHÃO DE REAIS em 3 meses.
Agora, outra denúncia encaminhada por pessoas da comunidade comprova a queima de dinheiro público pela atual gestão, comandada pelo marido da prefeita Neuma Rolim: uma Praça está sendo construída em local minúsculo, para abrigar alguns quiosques de alimentos. Valor: R$ 776.985,66.
Na cidade de Bayeux, o Governo do Estado construiu uma Praça em terreno de 6 mil metros quadrados, com quadra de vôley, campo de futebol de areia, pista de cooper, playground, anfiteatro, a um custo de cerca de R$ 800 mil.
No Geisel, a Prefeitura de João Pessoa também construiu uma praça em área semelhante à de Bayeux, que custou em torno de R$ 750 mil.
Em Caldas Brandão, num terreno dez vezes menor, a prefeitura pretende gastar quase R$ 800 mil, apenas com piso e dois ou três quiosques.
Cadê os vereadores que não enxergam esse abuso? Atenção Ministério Público, Gaeco, Tribunal de Contas! Vão permitir que o dinheiro público seja malversado dessa forma?
E pelas informações, a gestão vai presentear alguns correligionários da prefeita com os quiosques que serão construídos, sem passar por qualquer autorização do Poder Legislativo ou processo de seleção, onde qualquer cidadão possa se habilitar. Ou seja, mais um crime, mais uma afronta à livre concorrência e aos direitos dos cidadãos.
De acordo com a denúncia, dois especialistas em construção foram consultados: um mestre de obras, responsável por diversas edificações, e um empresário da construção civil. Os dois concordaram, numa rápida avaliação avaliação das dimensões do terreno e da planta da obra que será construída pela prefeitura, que o valor não ultrapassaria os R$ 300 mil.
Diante disso, fica fácil para os órgãos de fiscalização e controle desmascarar a maracutaia: basta convidar um engenheiro civil, um arquiteto e um construtor para avaliar a obra e o preço.
Fica, aqui, a proposta para o Ministério Público e a Justiça de Caldas Brandão, e para o Tribunal de Contas do Estado. 
É preciso barrar essa sangria do dinheiro público que vem acontecendo no pequeno e sofrido município de Caldas Brandão. 

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