A gastança com combustíveis em Pedras de Fogo não está escandalosa. A coisa está escalafobética, como se diz no linguajar popular para descrever alguma coisa muito fora do comum, gigantesca, escandalosamente grande.
Quando se vê o mapa do SAGRES/TCE, com as despesas com combustíveis nos últimos quatro anos, é impossível não comprovar tal escândalo. E pior ainda, como nenhuma autoridade toma conhecimento desse fato e, se toma, nenhuma providência é adotada para estancar essa sangria vergonhosa dos recursos públicos para bancar uma campanha de reeleição do atual prefeito.
Basta verificar os números: em todo o exercício de 2021, o ex-prefeito Manoel Junior gastou R$ 1.585.000,00 para bancar combustível para a frota municipal.
Já em 2022, houve um aumento nesses gastos, que chegaram a R$ 3.084.000,00. No ano seguinte, 2023, essa despesa baixou para R$ 2.570.000,00.
Mas este ano, com o prefeito Bá Barros, somente de janeiro a julho, a gastança já chegou a absurdos R$ 4.360.000,00. O que justifica um aumento estrondoso desses? Não houve aumento da frota de veículos. Não houve um aumento estrondoso nos preços dos combustíveis.
Segundo servidores graduados da gestão municipal, o prefeito está autorizando abastecimento de veículos pertencentes a vereadores e candidatos, de forma aberta e indiscriminada. Também estaria obtendo dinheiro vivo de empresários do ramo, que fornecem notas frias para parte desse fornecimento de combustível.
Ou seja, uma parte desse combustível não é fornecido, mas a prefeitura paga. E o dinheiro retorna para a campanha do prefeito.
Será possível que o Tribunal de Contas e o Ministério Público eleitoral vão ficar sem adotar nenhuma medida investigativa ou ordenam a imediata suspensão desse escândalo?
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