Empresa usa telhas velhas de escola municipal nas obras da creche do São Bento, em Bayeux. Contrato é de R$ 1.850.000,00.



Não há mais limite para a roubalheira em Bayeux. Roubam de todos os lados, de todas as formas. Fraudes em licitações. Superfaturamento de obras e serviços. Pagamento de notas frias. Cobrança de propinas. Tudo é praticado à luz do dia.

Agora, uma denúncia nos levou à creche do São Bento, uma obra da maior importância que se encontra inconclusa há anos. Primeiro, roubaram parte das verbas federais.

Ano passado, a prefeita Fofinha fez uma festa no local, anunciando a contratação da Construtora DK para finalizar as obras e colocar a creche para funcionar. Valor da obra: R$ 1.600.000,00.

Na primeira medição, no valor de R$ 173.000,00, os operadores da Orcrim pediram R$ 30 mil adiantados para liberar o pagamento. O empresário tomou um susto, não pagou a propina e passou 3 meses para receber.

Depois, parece que se acostumou a pagar o pedágio. Já vai recebendo em torno de R$ 700 mil. Mas as obras andam lentamente. 

Estivemos, hoje, na creche do São Bento. E o que vimos e comprovamos é de cair o queixo. É coisa de bandido da pior espécie. A prefeita, o secretário de educação e o empresário seriam presos de imediato, num país sério.

No pátio da creche, pode-se vem uma grande quantidade de telhas velhas, usadas, enegrecidas, feias. Perguntamos de onde vinham aquelas telhas. Resposta: da escola Ruy Carneiro, que fica ali perto.

Os próprios trabalhadores do local confirmaram a denúncia, enquanto transportavam as telhas num carrinho de mão para a parte posterior da creche, talvez para esconder dos olhos da população.

Ou seja, a construtora contratada para concluir a creche por R$ 1 milhão e 850 mil (já que houve um aditamente ao contrato, ou seja, um acréscimo), está usando telhas velhas de uma escola do município para cobrir a creche. Quer dizer, a empresa está cobrando por um serviço que não está prestando e ainda utiliza pertencentes ao município.

Crime por cima de crime. E quem autorizou essa mamata? O secretário de educação e a prefeita são, no mínimo coniventes com essa bandalheira. E como o Tribunal de Faz de Contas e o Mistério Público e demais ‘autoridades’ nem ligam, a roubalheira deve continuar.

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