O comentário mais ouvido nas ruas de Pedras de Fogo é: se Manoel Junior estivesse vivo, na prefeitura, isso não aconteceria. Ele deve estar se revirando no túmulo.
E qual a razão desses comentários por parte da população?
É que após a morte de Manoel Junior, tomou posse o vice-prefeito Bá Barros. Logo ali, se viu a ganância dos que assumiam a prefeitura, porque não deixaram nem Manoel Junior ser sepultado. Correram para a Câmara Municipal e fizeram às pressas a posse do novo prefeito. Quem mais correu com isso foi o secretário Ailton Gago, que era uma espécie de braço direito de Manoel Junior, mas não se atrevia a extrapolar seus poderes, porque o prefeito não permitia.
Com a chave do cofre na mão, Bá Barros mostrou suas verdadeiras intenções: nomeou seu genro para duas secretarias e entregou a ele o negócio da iluminação pública, que rende R$ 120 mil todo mês.
Já o secretário Aílton Gago manda e desmanda na prefeitura. E em menos de um ano já demonstra um crescimento de patrimônio totalmente incompatível com o salário que ganha. Construiu uma casa de alto padrão no Condomínio Imperial. Comprou um carro novo para si e outro também novinho para a esposa.
A população assiste esse desfile de ostentação e se pergunta: de onde está saindo tanto dinheiro?
Com o salário de secretário que ganha, o Gago jamais conseguiria ostentar esse padrão de vida luxuoso. Porém, tendo acesso e poder de influência nas licitações e contratos, e contando com a conivência e parceria do prefeito Bá Barros, essa riqueza repentina pode ser explicada com facilidade.
O Tribunal de Contas e o Ministério Público já tem farto material para investigar essa dupla.
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Vista aérea da casa luxuosa do secretário Ailton Gago |
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