Santa Rita sem água. Jane Panta sem voto.



O negócio da venda da concessão dos serviços de água e esgoto de Santa Rita a uma empresa especializada em coleta de lixo continua exalando um fedor insuportável e causando dor de cabeça e insônia nos principais personagens.

Sediada no interior de São Paulo e desconhecendo as peculiaridades do município de Santa Rita, onde desceu de paraquedas, a empresa Águas do Nordeste carrega até no nome as digitais da maior responsável pela negociata: ANE, é a sigla. JANE, é o real significado. Pois é. A Deputada e primeira-dama, queria mostrar quem manda na gestão e no maridão e bolou a sigla para a nova empresa que iria ganhar a licitação preparada e dirigida para contemplar os novos sócios.

Até os pombos da Praça Getúlio Vargas sabem que houve mutreta nessa licitação. As andorinhas que  por ali voejam também estão a par das vantagens indevidas distribuídas aos responsáveis pela gestão e pela negociata.

O resultado nefasto atingiu apenas aqueles que pagam a conta através dos seus  impostos: a população desamparada, desassistida, que ficou sem água, que pena todos os dias com uma lata na cabeça em busca de algumas gotas para cozinhar, lavar suas louças ou fazer a própria higiene.

Mas o aspecto positivo disso tudo é que a deputada Jane Panta, criadora da ANE ao lado do marido prefeito, já está vendo secar o seu poço de votos. Revoltada, indignada e disposta a dar o troco, a população já expressa a intenção clara e irrevogável de não votar na mulher do prefeito. Santa Rita pode sofrer com a falta d´água, mas a deputada Jane Panta também vai sofrer com a secura de votos.



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