A Licitação Emergencial que beneficiou a empresa GEO URBANA com R$ 2 milhões 375 mil para coletar o lixo no Conde durante 6 meses, foi montada com 3 propostas: a da própria GEO, e as empresas CONSERV e SRC REFRIGERAÇÕES, ambas de Cabedelo.
A ‘armação’ foi tão mal feita que os responsáveis pela licitação nem levaram em conta um fato escandaloso que o Tribunal de Contas do Estado detectou e denunciou: a empresária ANDREZZA GLÉCIA SILVA GOMES, sócia administradora da SRC REFRIGERAÇÕES, é beneficiária do Bolsa Família e recebeu o Auxílio Emergencial destinado às pessoas mais carentes atingidas pelo desemprego durante a pandemia da Covid.
Ou seja, para montar a fraude na licitação emergencial e beneficiar a escolhida da prefeita, a empresa GEO URBANA, arrumaram mais duas propostas com preços acima daquele oferecido pela GEO, apenas para validar o processo licitatório. Mesmo que para isso tenham se utilizado de uma empresa cuja sócia tenha sido beneficiária de programas de ajuda do Governo Federal, demonstrando assim total incapacidade técnica e financeira de concorrer num certame como esse. Caso idêntico àquele do Gari Milionário, onde um simples servidor da EMLUR - JP foi contemplado numa licitação milionária para fornecer caminhões coletores de lixo.
As autoridades de fiscalização e controle devem, agora, após o desmonte dessa operação fraudulenta, providenciar na Justiça a devida e rigorosa punição à gestora e auxiliares coniventes, além da devolução do numerário embolsado indevidamente pela empresa GEO URBANA, além de outras penalidades previstas na Lei.
Postar um comentário