O lixo do Conde está ‘fedendo’ muito e pode dar prisão


Todo mundo sabe como é incestuosa a relação entre empresas de coleta de lixo e gestores, em todo o País. Frequentemente, as autoridades flagram superfaturamento, fraude em licitações e pagamento de propinas a gestores responsáveis pela contratação das empresas responsáveis por esse serviço.
Aqui na Paraíba, dois casos estão na mira dos órgãos de fiscalização e controle, envolvendo duas prefeituras e a mesma empresa.
Tanto no Conde como em Bayeux, a empresa LIMPMAX foi contratada sob condições prá lá de suspeitas, por valores bem acima do normal, de acordo com as conclusões de auditorias realizadas.
Em Bayeux, tão logo reassumiu o comando da prefeitura, após um período atrás das grades e outro afastado em função de medidas cautelares, o prefeito propineiro Berg Lima tratou de dispensar a empresa que vinha realizando o serviço de coleta de lixo, contratada pelo prefeito interino Nôquinha, e providenciou uma dispensa de licitação com a desculpa de necessidade emergencial.
A nova empresa contratada foi justamente a LIMPMAX, que já estava envolvida em suspeitas no município do Conde.
Em Maio de 2017, o TCE determinou a suspensão do contrato celebrado entre a Prefeitura de Conde e a LimpMax, por constatar a existência de irregularidades, dentre as quais superfaturamento de preços, através de aditivos contratuais.
Como cabia recurso, a prefeitura manteve a empresa e continuou pagando a Segunda coleta de lixo mais caro da Paraíba, segundo o TCE.
Agora, novo Relatório de Auditores do TCE comprova superfaturamento de quase R$ 400 mil, além de outras graves irregularidades no Contrato da LIMPMAX.
Pela pancada do bumbo, a prefeita Márcia Lucena, que já teve um auxiliar envolvido na Operação Calvário, vai ter muita dificuldade para explicar tantas irregularidades que trazem prejuízo ao Erário e, portanto, à população condense.

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