Aproveitando-se dos excelentes índices de popularidade e de resultados bons de sua gestão, o então presidente Lula sacou do bolso o nome de uma despreparada petista, Dilma Roussef, e a colocou como presidente testa-de-ferro dos desmandos já instalados na administração federal, posteriormente revelados pela Lava Jato.
Agora preso, por corrupção e lavagem de dinheiro, condenado em duas instâncias da Justiça e com seus recursos e pedidos de Habeas Corpus derrotados em todas as outras esferas judiciais do País, Lula teve indeferido o seu pedido de registro de candidatura e não pode participar da próxima eleição de presidente da república.
Mesmo assim, o chefão petista esperneia e vai tentar, mais uma vez, empurrar goela abaixo dos brasileiros um cidadão que foi prefeito de São Paulo e, graças a uma gestão desastrosa, foi derrotado no primeiro turno quando tentou se reeleger em 2016: Fernando Haddad, que os baianos já chamaram de Andrade.
Apesar de vários analistas apontarem a possibilidade de Lula transferir votos ao seu novo 'poste' em número suficiente para levá-lo ao segundo turno, é possível que isso não ocorra e o PT seja forçado a apoiar outro candidato que chegue ao segundo round da disputa, provavelmente para enfrentar Jair Bolsonaro, considerado o maior dos demônios pela militância petista.
Ao fim e ao cabo, o triste fim de Lula, enjaulado em Curitiba, serve para muitas reflexões, mas aponta também para avanços institucionais importantes. Principalmente a conclusão de que, até que enfim, a Lei deve ser aplicada de forma equânime e pode atingir desde o humilde cidadão da periferia até os mais graduados expoentes do poder político e econômico da Nação.





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