O Prefeito Romero Rodrigues, de Campina Grande, foi pilhado numa daquelas pedaladas que os gestores irresponsáveis costumam aplicar nos servidores públicos de seus municípios.
A trampolinagem é simples, mas causa enormes dores de cabeça e constrangimentos aos que sofrem o golpe.
O servidor vai a uma instituição bancária, contrai um empréstimo ou solicita um cartão de crédito e autoriza o desconto das parcelas diretamente no seu contracheque. Trata-se de operação corriqueira e largamente aceita, tanto pelos bancos como pelas edilidades, uma vez que o maior interessado é o próprio servidor que autoriza o repasse de parte do seu salário.
Ocorre que, muitas vezes, o gestor responsável, ou irresponsável, desconta as parcelas dos salários dos servidores, mas não as repassa ao banco credor.
São inúmeros os casos denunciados, em que esse atraso vai se acumulando, até que a instituição financeira aciona os órgãos competentes de proteção de crédito e o nome do pobre funcionário fica sujo e impedido de comprar a crédito.
Agora mesmo, esse fato lamentável está ocorrendo na segunda maior prefeitura da Paraíba. Em Campina Grande, o prefeito Romero Rodrigues se apossou das parcelas dos empréstimos dos servidores junto ao Banco Bonsucesso, referentes aos meses de abril, maio, junho, julho, agosto, setembro, novembro e dezembro de 2017, e janeiro, fevereiro, março, abril e maio de 2018, efetuando os descontos em folha, mas deixando de repassá-los à instituição financeira, que adotou os meios legais.
Junto ao TCE, o Banco Bonsucesso fez a denúncia contra Romero Rodrigues Veiga, e a Corte de Contas abriu o Processo No. 10.159/18, para apurar os fatos.
Enquanto isso, um grande número de servidores ativos e inativos, enfrentam o dissabor de terem seus nomes negativados junto à Serasa e demais órgãos de proteção ao crédito, além de se encontrarem impedidos de realizar qualquer transação comercial.
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| Denúncia do Banco Bonsucesso contra o prefeito Romero Rodrigues no TCE. |






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