Mesmo com o escândalo nacional da prisão do prefeito Leto Viana, sua esposa, o vice-prefeito, vários vereadores e diversos funcionários da Prefeitura de Cabedelo, flagrados numa roubalheira de cerca de R$ 30 milhões dos cofres públicos, os vereadores do município, reunidos em Assembleia Extraordinária, decidiram adiar a votação do pedido de impeachment do prefeito e do vice.
O argumento utilizado é de que precisam aguardar que o Tribunal de Justiça envie para a Câmara as provas colhidas contra os dois políticos.
Para a população, fica claro que o prefeito preso continua tendo poder sobre a Câmara e impõe suas vontades à maioria dos vereadores e até ao prefeito interino.
A situação de Cabedelo é idêntica à de Bayeux, onde o prefeito Berg Lima foi flagrado e preso pelo Gaeco recebendo propina e teve que retirar o dinheiro de dentro das calças. Mesmo assim, a maioria da Câmara decidiu não cassar o prefeito, que continua recebendo seu salário de R$ 20 mil.
Sem a cassação dos dois prefeitos e seus vices (no caso de Bayeux, o vice já foi cassado), não é possível que sejam realizadas novas eleições, ficando a prefeitura ocupada por vereadores (o presidente da Câmara Municipal), enquanto a Justiça não julga e condena os criminosos.
A situação de Cabedelo é idêntica à de Bayeux, onde o prefeito Berg Lima foi flagrado e preso pelo Gaeco recebendo propina e teve que retirar o dinheiro de dentro das calças. Mesmo assim, a maioria da Câmara decidiu não cassar o prefeito, que continua recebendo seu salário de R$ 20 mil.
Sem a cassação dos dois prefeitos e seus vices (no caso de Bayeux, o vice já foi cassado), não é possível que sejam realizadas novas eleições, ficando a prefeitura ocupada por vereadores (o presidente da Câmara Municipal), enquanto a Justiça não julga e condena os criminosos.
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